segunda-feira, 15 de novembro de 2010


Ana C.



Fraturo as mãos. Me reúno com casal em lugar ermo. Máquina de escrever é peça irônica entre bagagens. ‘Faz vinte dias não olho o espelho’ me diz ela. ‘Faz vinte dias não escrevo palavra’ digo-lhe em revide. Estaríamos a falar a mesma coisa? Enquanto isso eu e ele discutimos a grandeza dos poetas. Entre um pessoa e outra me aconselha estilo enxuto. Estaria a falar em pouca lágrima? Faço pouca fé.

Um comentário:

É para você que escrevo, é para você.