segunda-feira, 1 de novembro de 2010

trecho de carta, Caio F.


Tô tão humildezinho — e dizer isso é de uma vaidade... Veja só, aqui estou sozinho num hotel absurdo, com 34 (quase 35) anos, segurando as minhas pontas sem incomodar ninguém, sem dever nada a ninguém, sem nada além da minha cabeça. E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesmo.

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