ana c.Assinei meu nome tantas vezese agora viro manchete de jornal.Corpo dói - linha nevrálgica viacoração. Os vizinhos abaixoimploram minha expulsão imediata.Não ouviram o frenesi pianíssimo da chuvanem a primeira história mesmo de terror:no Madame Tussaud o assassino esculpiaas vítimas em cera. Virou manchete.Eu guio um carro. Olho a baía ao longe,na bruma de néon, e penso em Haia,Hamburgo, Dover, âncoras levantadasem Lisboa. Não cheguei ao mundo novo.Nada é nacional. Desço no meu salto,dói a culpa intrusa: ter roubadoteu direito de sofrer. Roubei tuasurdina, me joguei ao mar,estou fazendo água. Dá o bote.
sábado, 10 de julho de 2010
Fama e Fortuna
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Muito lindo!Parabéns pelo blog!
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