Eu pertenço à fecundidade
e crescerei enquanto crescem as vidas:
sou jovem com a juventude da água,
sou lento com a lentidão do tempo,
sou puro com a pureza do ar,
escuro com o vinho da noite
e só estarei imóvel quando seja
tão mineral que não veja nem escute,
nem participe do que nasce e cresce.
Quando escolhi a selva
para aprender a ser,
folha por folha,
estendi as minhas lições
e aprendi a ser raiz, barro profundo,
terra calada, noite cristalina,
e pouco a pouco mais, toda a selva.
Pablo Neruda
Meu caro,
ResponderExcluirquanto tempo, hein?!
andou sumido.
Apareça mais :))
Que belo Neruda.
Ainda há pouco li algo dele... gosto dessa sintonia de versos!
Um abraço e muita felicidade!!!!!
Sempre bom!
ResponderExcluirBeijo,
Doce de Lira
Olaaa.. muito bom o teu blog.. vc tem mto bom gosto.. :)
ResponderExcluir