sábado, 9 de abril de 2011



Como terei orgulho do ridículo de passar bilhetes pela porta.
Esta mesma porta hoje fecho com cuidado; altivo.
Como não repetirei, a teus pés, que o profissional esconde no
índice onomástico os ladrões de quem roubei versos de amor com
que te cerco.
Te cerco tanto que é impossível fazer blitz e flagrar a
ladroagem.

Ana Cristina Cesar